qualquer coisa
num verso intitulado mal secreto
 

14.9.07


[3:13 PM]

SETEMBRO: 12 filmes

Paranoid Park (idem, Gus Van Sant /2006)

Império dos Sonhos (Inland Empire, David Lynch /2005)

Possuídos (Bug, William Friedkin /2006)
Ainda não encontrei a opinião precisa para classificar este filme de Friedkin. É certo que o poder de suas imagens e de seu texto é imenso, e é bem provável também que, numa análise mais concisa, que atente para os referentes cinematográficos da obra, Possuídos seja o filme de maior impacto lançado nos cinemas este ano. Desde os primeiros minutos, a construção de um ambiente marcado pela tensão cria uma relação de intimidade incômoda com o espectador que cresce gradativamente à medida que a narrativa se desenvolve. Para explorar esse recurso e ao mesmo tempo validar os instrumentos que têm sob controle, Friedkin recorre a todos os meios que lhe são cabíveis: desdobra sua câmera a fim de encontrar enquadramentos que captem a essência das personagens, funde diferentes texturas de cores para construir uma atmosfera de clausura, trabalha o viés psicológico por meio de incursões reveladoras no campo do corpo físico, mas, a meu ver, o elemento-chave responsável pela ambientação hermética do filme é o aparato sonoro. Sem o som o filme não seria o mesmo, todos os ruídos e barulhos exprimem um ar de inquietude que encontra uma complacência direta com a problemática dos personagens e sua história. Numa classificação menos abstrata, é um filme que trata de uma história de amor sob o alicerce da paranóia. O modo de retratar a clausura de dois seres que se encontram presos, não só num recinto, mas em convicções e espectros que acabam por revelar um passado nada amistoso, faz com que o ensaio sobre os temores e fraquezas se dê de maneira pungente, com direito até a uma interpretação metafórica sobre os receios norte-americanos atuais. E o tom incisivo de Friedkin para tratar de uma paranóia endêmica é o da gradação, de degrau em degrau, vem daí a aparente fácil acepção da personagem de Ashley Judd (numa caracterização exata e arrasadora) no espírito do problema, já no terço final. A sensação de mal-estar paira sobre a tela durante todo o tempo, certas seqüências são destruidoras, como a do dente arrancado e a que encerra o filme, e o elenco também merece menção, está muito bem afiado. A despeito de equívoca distribuição nos cinemas e do título horroroso, Possuídos mostra que a disputa entre os melhores filmes do ano vai ser acirrada. Sorte nossa.

São Paulo S/A
(Luiz Sérgio Person /1965)
Em depoimento póstumo concedido à filha de Luiz Sérgio Person, Paulo José, que atuou em Cassy Jones, o Magnífico Sedutor, de 1972, afirmou que o referido cineasta possuía a notável capacidade de escrever com a câmera. Alguns fatores presentes em sua obra ajudam a entender tal colocação, como a rebuscada elaboração das imagens que ilustram sua narrativa, a expressiva capacidade de construir discursos dramaturgos com uma riqueza impressionante de detalhes, mais a noção de tempo e espaço e o impacto destes sobre a formação do que se convencionou a chamar de homem moderno. Por possuir todas essas e outras características de extrema relevância, São Paulo S/A, seu primeiro filme, é uma das obras mais bem acabadas já produzidas pelo cinema brasileiro. O primeiro plano, com Walmor Chagas e Eva Wilma discutindo violentamente dentro de um apartamento no cerne da metrópole paulista, prenuncia toda a gênese do conflito que virá a ser desenvolvido a seguir. A composição dessa cena nos dá a dimensão exata da frustração de um projeto de desenvolvimento nacional em contraposição ao esfacelamento do embrião humano, e reflete a amargura por confirmar uma divergência de propósitos que por ordens superiores da máquina capitalista não encontram vínculos somatórios e acabam por diminuir a essência humana. O tom encontrado para transmitir a angústia interior de um homem diante da grandeza de fábricas e prédios é o da secura, nota-se uma crueza insolente em grande parte das falas de Walmor, algumas são tão afiadas que desafiam o plano romântico das mulheres com quem se envolve durante a trama. Existem ainda ecos com o cinema existencialista de Antonioni, e talvez o maior paralelo possa ser estabelecido com O Deserto Vermelho, cuja área de atuação possui analogias com o universo criado por Person. O desenvolvimento dos personagens é elaborado de maneira conjunta com a montagem, que faz esporádicas viagens no tempo para estabelecer um ritmo cadenciado à narrativa e apara com vigor as arestas do roteiro. Ao final fica a impressão de que todo o projeto ficcional foi devidamente concluído, enquanto a atemporalidade de suas propostas evidenciam-se e só não fazem deste um filme possível de ser realizado em 2007 por um único e lamentável fator: não se fazem mais cineastas no Brasil com o olhar inteligente de Luiz Sérgio Person.

O Fim e o Princípio
(Eduardo Coutinho /2005)
As memórias do nosso subdesenvolvimento registradas sob a perspectiva atenciosa e sensível do maior documentarista brasileiro ainda em atividade. Se o ideal libertário da idéia na cabeça e câmera na mão é posto em condução de forma incisiva, sem pesquisa prévia, com ausência de programações, de roteiro, de scripts e de planos de filmagem, toda a progressão do filme se dá numa mesma cadência e sem eventuais surpresas, e durante todo o tempo somos apresentados a personagens que parecem trabalhar suas emoções de maneira bilateral, fundindo diversas experiências com impressionantes histórias de vida. A opção de Coutinho por travar o diálogo com pessoas de idade avançada confirma seu interesse pelo que as pessoas têm a dizer (“velho gosta de prosa”) e ele se mostra extremamente generoso quando sua ocupação é restrita a apenas ouvir. Os enlaces secundários propostos por essa narrativa aparentemente simples somam ainda o olhar para um Brasil esquecido e longínquo, o qual sequer lembramos existir, mas que sentimos pulsar e respirar sobre o calor da seca e do conformismo. Será a improbabilidade de o futuro vir a acontecer a razão de tanto fervor religioso? Toda a doutrina que envolve a fé encontra em pessoas desamparadas o motivo de existir, talvez isso explique o fato de nosso país possuir o maior número de católicos do planeta, a ponto de mobilizar grande parte da população durante a visita do Papa. O filme deixa claro também que tal resultado só é possível devido às potências pessoais de Coutinho, a amenidade de seu tom de voz, o modo como encara e respeita as evidentes limitações dos entrevistados, a seleção das perguntas, a liberdade que concede para que as pessoas se abram durante o diálogo, enfim, todo um conjunto de fatores inerentes à sua personalidade que o tornam um grande cineasta. Que faz ótimos filmes.

Iracema, Uma Transa Amazônica (Jorge Bodanzky e Orlando Senna /1974)
Um filme que sofreu a ação do tempo e carrega como maior qualidade o exercício de linguagem que pratica quando funde signos de diferentes escalas. Em alguns momentos parece ser um documentário sobre as dificuldades desenvolvimentistas da Amazônia, em outros estende sua problemática para a vida da jovem e violada Iracema, mas quando resolve se auto encarar como filme ficcional é que obtêm os melhores resultados, conciliando as duas estruturas de maneira coerente com um ligeiro mas perdoável grau de artificialismo. Obras que proporcionam lançar um olhar a fundo para os problemas sociais do Brasil (e para esse Brasil que eu praticamente desconheço, de estradas e matas, infernos de corrupção deflagrada, de madeiras e rios, de ar indianista e selvagem) fazem com que eu seja totalmente pessimista em relação ao meu futuro e ao do meu país. Não é de se espantar que a censura tenha vetado suas exibições e classificado o filme como uma afronta às propostas ilusionistas de crescimento dos militares durante os anos 70. Toda a esquematização montada em torno da construção da estrada Transamazônica é despida por Bodanzky, a ele interessa o significado real da empreitada, seus desdobramentos e as iminentes conseqüências para o espaço geográfico, econômico, político e social do território brasileiro. Iracema é o reflexo de um país desacreditado, enganado, que viveu esperando pelo dia em que viraria gente grande e poderia andar com as próprias pernas. Mas os anos passaram e nós vimos que não foi bem assim. Iracema mostra a realidade crua e parece gritar a todo o momento que vai demorar muito para que possamos deixar de engatinhar. Para nós é difícil a decisão de ter que acreditar, mas a realidade atual apenas confirma essas colocações.

Cidade dos Homens
(Paulo Morelli /2007)
Em primeiro lugar é bom colocar que minha infeliz condição de brasileiro praticante impede o distanciamento ficcional que uma obra como Cidade dos Homens requer. É uma realidade muito viva e com uma proximidade tamanha que só o simples fato de existir me incomoda diariamente. Não consegui sair do cinema após a sessão sem o receio de pisar na calçada, atento aos transeuntes e com passos largos para casa na iminência de algum acontecimento maior. Embora navegue na direção contrária proposta por Cidade de Deus, que lançou a favela brasileira como celeiro rico para exploração e exportação, uma comparação é inevitável mesmo porque se tratam de contextos semelhantes, onde os ambientes visitados possuem características próximas e os personagens já são velhos conhecidos do público. Uma qualidade notável do filme baseado na minissérie da TV Globo é o fato de perceber que o mero retrato da pobreza e das mazelas sociais não são elementos vitais capazes de segurar o público por duas horas. Ora, para tratar da miséria e do descaso existem os telejornais diários, e o filme ganha novo fôlego a partir do momento em que deixa o cenário caótico de lado e investe no desenvolvimento dos personagens. A favela é uma ramificação urbana resultado de diversos fatores, mas o que realmente interessa na investigação de Morelli é quem a habita, o favelado que vive à margem de uma sociedade injusta, inescrupulosa e indiferente ao que acontece fora de seus muros com cercas elétricas. Em meio a tanto lixo e imundície, não deixa de ser bonito o modo de o cineasta retratar uma amizade que não exige justificativas para existir. Acerola e Laranjinha, mais que amigos, são cúmplices, partilham das mesmas angústias e possuem problemas similares, e a emblemática cena final traduz todo o espírito do filme. A despeito de possuir um tema já desgastado e de causar uma ligeira sensação de oportunismo por parte dos executivos globais, Cidade dos Homens figura entre as melhores produções nacionais do ano. E nunca a frase de Drummond foi tão sincera para definir o rumo de dois jovens que, em meio a um mar de desesperança e solidão, se perguntam a todo momento, “E agora, José?”.

Sob o Domínio do Medo
(Straw Dogs, Sam Peckinpah /1971)
Arrebatado sob o domínio de Peckinpah, fiquei impressionado com a exímia capacidade do cineasta em manipular as sensações causadas pelas intensas cenas de violência presentes neste seu filme. Um filmaço, diga-se de passagem. De início a conduta politicamente correta e de aspecto pacato de Dustin Hoffman faz com que pensemos na ingenuidade como um defeito a ser rapidamente aniquilado, fazendo jus à máxima de que o mundo é dos espertos. Um homenzinho com pouco mais de 160 centímetros, um mulherão loiro que atende pelo nome de Susan George, uma casa desprotegida, quatro empregados sedentos pelo sexo da patroa e a trama está armada. A seqüência do estupro, que causou a censura do filme por 18 anos no Reino Unido, é filmada de modo ambíguo e desafiador e também precede o sangrento desfecho da história. É interessante perceber como os instintos primitivos de um homem são expostos quando a necessidade bate à porta, ou melhor, a arromba sem pedir licença. Os limites humanos são trabalhados de forma excepcional, e mais que o pleno controle sobre suas personagens, o cineasta mantém as rédeas do público e faz com que nossa adrenalina dispare a mil por hora a cada cena. É ele quem decide, e o realiza como se dissesse “fica tranqüilo que eu sei o que to fazendo”. Ao final, pode-se sair da apnéia e aproveitar a descarga hormonal provocada pelo turbilhão de sensações causadas pelo catártico domínio de Peckinpah.

A Estrada Perdida
(Lost Highway, David Lynch /1997)
O Ministério da Saúde devia advertir: assistir a um filme de David Lynch numa madrugada chuvosa pode causar danos irreversíveis ao cérebro. Concluído há exatos 10 anos, A Estrada Perdida impressiona pelo aliciamento de uma estética típica do cinema de Lynch com uma narrativa forte e envolvente, aparada nos esquetes de uma atmosfera sombria e riquíssima em detalhes de cores fortes e expressivas. Na sua concepção de cinema não há discrepância entre personagem e ambiente, ambos co-existem e uma hipotética dissociação implicaria a perda de um elemento essencial na concepção da narrativa, o que nos leva a entender o espaço onde este filme (e muitos outros do cineasta) é trabalhado, espaço insólito, confuso, diluído em meio a uma realidade pungente e que se mostra mais ameaçadora a cada momento, assim como a mente humana. O modo como filma os cômodos da casa, as cenas no quarto do casal, as cortinas vermelhas em somatória com o vermelho insolente dos lábios de sua protagonista (Patrícia Arquette, que se não bastasse o fato de ser gostosíssima, ainda passa quase metade do filme copulando com todos que atravessam seu caminho), os passeios pelos subúrbios americanos, todas as locações estão em correspondência com as situações obscuras vividas pelas personagens. Mas o que mais me impressionou e me faz esperar ansiosamente por Inland Empire, que dizem ser terrivelmente mais bizarro, é a assustadora crueldade com que Lynch trata seu espectador. Ele nos convida a jogar o seu jogo, sem a possibilidade de exigirmos condições, e por isso abusa de momentos sombrios, pavorosos, como há muito tempo eu não via num filme. Não existe também a preocupação em estabelecer normas ou definir padrões, a cada cena Lynch desconstrói toda a verdade instaurada na cena anterior e parece rir da nossa angústia ao sermos cúmplices desse ato de subversão. E nesse jogo cabe a nós definirmos a linearidade da história, sendo que a montagem, espertíssima, oferece escolhas para o espectador e abre o caminho para a divagação. Só que às quatro da manhã e com a cabeça completamente fora de seu funcionamento normal, tudo que eu queria era dormir para só assim me refugiar bem longe desse pesadelo criado por Lynch.

Intriga Internacional
(North by Northwest, Alfred Hitchcock /1959)
É impossível economizar nos adjetivos quando se fala de Alfred Hitchcock. Sua contribuição para a cinematografia do século passado é tão preciosa que não há como pensar no cinema como arte e não se referir ao nome do mestre inglês. Este seu último filme na década de 50 sintetiza visualmente todas as marcas presentes em sua obra e trata das íntimas obsessões do cineasta com uma elegância raras vezes encontrada no cinema do gênero. É de se espantar o domínio do instrumento que Hitchcock possui ao construir sucessivas situações de suspense com diálogos de alta sofisticação, emulando um sarcasmo irresistível e definindo um modo de filmar que une diversão, técnica e conteúdo num só pacote. Obra-prima indiscutível do cinema, dez linhas são incapazes de traduzir toda a catarse provocada por cada seqüência de Intriga Internacional, um filme para se ver sempre e por toda a vida. (Filme revisto e comentado para a Liga dos Blogues)

Maria
(Mary, Abel Ferrara /2005)
Há tempos eu não saía tão desnorteado de uma sala de cinema. É interessante notar a pluralidade das vozes que ecoam no filme de Ferrara e a capacidade que todas elas possuem de se encaixar de maneira similar na proposta do cineasta. Se a principal delas diz respeito às credulidades do homem moderno (e não só dele), que questiona conceitos morais a partir de suas buscas pessoais pela fé, uma representação paralela talvez ainda mais sedutora gira em torno da maneira com que Ferrara representa o cinema e seus eventuais desdobramentos. A todo o momento os personagens se indagam sobre o verdadeiro significado da fé, se há alguma razão para acreditar na história contada pelos Evangelhos e se as palavras proferidas por JC ainda fazem sentido após tanto sangue derramado e tantos séculos de incompreensão. Há, para desenvolver a discussão, três pólos em diferentes níveis de aceitamento da verdade divina, representados por Juliette Binoche, Forest Withaker e Matthew Modine. A primeira abre mão de toda uma vida consolidada para a aceitação literal da fé em seu pensamento, deixando para trás uma carreira de atriz em Hollywood e indo viver em Jerusalém a fim de compreender os sinais de Cristo; o segundo apreende a dificuldade de encontrar motivos para acreditar no hipotético, e representa o pensamento do homem do século XX, que não consegue entender a existência de um Deus capaz de fazer com que seus filhos sofram e por isso vê barreiras para firmar seu credo; e o terceiro é o homem em seu estado mais avançado, niezstcheano, que encontra as forças dentro de si mesmo e subjuga os preceitos divinos considerando-os desnecessários. Enquanto toda a trama é amarrada de maneira visceral, acompanhamos as etapas de construção de um filme sobre a vida de Jesus, que na representação de Ferrara se coloca como o cinema em seu estado puro, com todas as construções cinematográficas sendo testadas e incorporadas à narrativa de um modo sombrio e não menos brilhante (as seqüências da pedra no carro e da cabine de projeção são maravilhosas, assim como o uso da trilha sonora e da montagem, sendo que esta deixa
de ser um mero instrumento para se tornar elemento essencial na elaboração das amarras do roteiro). É desde já um dos grandes filmes do ano.

Saneamento Básico, o Filme (Jorge Furtado /2007)

A disposição para aceitar com simpatia os filmes de Jorge Furtado sempre existiu da minha parte, embora seu trabalho só me empolgou em uma única e solitária ocasião, e não graças ao elogiado curta Ilha das Flores. Embora o homem afirme ser um roteirista que dirige filmes, o maior problema em relação a este aqui se restringe exclusivamente ao texto, que repete vícios de problemática já desgastados e não consegue se desvirtuar de uma placidez que até um seriado de A Grande Família faz com maior naturalidade. Parece ser feito sob encomenda, com o objetivo de angariar fundos para um projeto maior, que substituísse a indolência pela ousadia habitual de seu cinema. O Homem Que Copiava é um filmão, inteligente, bem amarrado, com uma construção de personagens consistente e trabalhada para fugir do ficcional, além de ter um enredo envolvente que consegue fundir gêneros e ainda assim se mostrar eficiente em todas suas incursões. Mas neste filme a engrenagem se mostra defeituosa, as gags de Fernada Torres são exageradas, Paulo José e Tonico Pereira beiram o caricato e nem a belezura de Camila Pitanga é aproveitada com todas as suas minúcias. O filme não se sustenta como projeto metalingüístico por possuir uma forma de expressão precária e desajeitada, outro vício que não havia necessidade de ser repetido, o que me leva a perguntar qual tipo de público Furtado estaria interessado em atingir, e ao mesmo tempo responde o porquê da amarga recepção que encontrou nas bilheterias. Com duas ou três cenas boas e pouca relevância (a referência a Steven Seagal é impagável, assim como as pequenas participações de Zéu Britto e Lúcio Mauro Filho), Saneamento Básico fica marcado apenas como uma decepção do cinema brasileiro no ano de 2007.

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é isso aí, bicho

 

7.9.07


[2:49 PM]

Os melhores filmes da década de 50 para a Liga dos Blogues




1. Intriga Internacional (59) Alfred Hitchcock
2. Crepúsculo dos Deuses (50) Billy Wilder
3. Os Incompreendidos (59) François Truffaut
4. Cantando na Chuva (52) Gene Kelly & Stanley Donen
5. Janela Indiscreta (54) Alfred Hitchcock
6. A Marca da Maldade (58) Orson Welles
7. Os Esquecidos (50) Luis Buñuel
8. Um Corpo que Cai (58) Alfred Hitchcock
9. Noites de Cabíria (57) Federico Fellini
10. Pacto Sinistro (51) Alfred Hitchcock

11. Rastros de Ódio (56) John Ford
12. Juventude Transviada (55) Nicholas Ray
13. Maldição (50) Fritz Lang
14. Rashomon (50) Akira Kurosawa
15. Morangos Silvestres (57) Ingmar Bergman
16. Hiroshima, Mon Amour (59) Alain Resnais
17. Glória Feita de Sangue (57) Stanley Kubrick
18. Sindicato de Ladrões (54) Elia Kazan
19. Onde Começa o Inferno (59) Howard Hawks
20. A Estrada da Vida (54) Federico Fellini


A década em que o cinema se curvou diante de Alfred Hitchcock.



 


é isso aí, bicho

 

2.9.07


[2:45 AM]

when your prized possession start to weigh you down, look in my direction...



...I'll be round.



 


é isso aí, bicho

 

 


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