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Taí o catálogo da coleção Cinema Marginal que a Lume pretende lançar ao longo do ano:
Bang Bang (Andrea Tonnaci, 1971, 35 mm, P&B, 93 min.) Blá Blá Blá (Andréa Tonacci, 1968, 16 mm, P&B, 30 min.)
Sem Essa, Aranha (Rogério Sganzerla, 1970, 35 mm, Cor, 102 min.) A Miss e o Dinossauro (Helena Ignez, 2005, Super 8, Cor, 15 min.)
Lilian M: Relatório Confidencial (Carlos Reichenbach, 1975, 35 mm, Cor, 120 min.) ** Essa Rua Tão Augusta (Carlos Reichenbach, 1969, 35 mm, P&B, 11 min.)
Meteorango Kid, o Herói Intergaláctico (André Luiz de Oliveira, 1969, 35 mm, P&B, 85 min.) Doce Amargo (André Luiz de Oliveira, 1968, 16 mm, P&B, 20 min.)
Hitler 3º Mundo (José Agrippino de Paula, 1968, 16 mm, P&B, 90 min.) ** Danças na África (Maria Esther, 1978, Super 8, Cor, 40 min.) ** Céu Sobre Água (José Agrippino de Paula, 1978, Super 8, Cor, 20 min.) **
Os Monstros de Babaloo (Elyseu Visconti, 1970, 35 mm, P&B, 120 min.) Ticumbi (Elyseu Visconti, 1978, 35 mm, Cor, 10 min.)
Orgia ou O Homem que Deu Cria (João Silvério Trevisan, 1970, 35 mm, P&B, 90 min.) ** Contestação (João Silvério Trevisan, 1969, 35 mm, P&B, 15 min.) **
O Pornógrafo (João Callegaro, 1970, 35 mm, P&B, 88 min.)
O Insígne Ficante (Jairo Ferreira, 1980, Super 8, Cor, 60 min.)
Perdidos e Malditos (Geraldo Veloso, 1970, 35 mm, P&B, 75 min.) ** Toda a Memória das Minas (Geraldo Veloso, 1978,16 mm, Cor,18 min.) **
A Margem (Ozualdo R. Candeias, 1967, 35 mm, P&B, 96 min.) ** Zézero (Ozualdo R. Candeias, 1974, 35 mm, P&B, 31 min.) ** Festa na Boca (Ozualdo R. Candeias, 1976, 35 mm, P&B, 12 min.) **
Caveira My Friend (Álvaro Guimarães, 1970, 35 mm, P&B, 86 min.) **
O Vampiro da Cinemateca (Jairo Ferreira, 1977, Super-8, Cor, 64 min.) ** O Guru e os Guris (Jairo Ferreira, 1973, 35 mm, P&B, 11 min.) **
Só o fino da coisa, e eles ainda prometem acrescentar alguns outros títulos à lista. Acredito que cada bloco desse represente um DVD, com um filme e alguns curtas, mas não é nada certo, já que quem fez essa distinção fui eu, por livre e espontânea curiosidade. Os asteriscos sinalizam aqueles pelos quais eu nutro grandes expectativas e sempre quis assistir, como o filme do Álvaro Guimarães (o cara que transformou Bernadete Dinorah de Carvalho Cidade em Baby Consuelo, no final dos anos 60) e o do Zé Agrippino, que finalmente verá a luz do dia. Junto dele vem o curta de sua mulher, Maria Esther Stockler, filmado na África, muito provavelmente durante o período em que os dois viveram lá, em meados da década de 70. Panamérica é foda, uma descrição alucinada de uma viagem iconoclasta e tipicamente tropicalista de LSD. Tive um professor na faculdade de Letras que disse ter comprado o livro por 150 reais - eu paguei míseros $10, uma simpática arara, por uma reedição em perfeito estado. Tá vendo o porquê de eu não ter rendido naquele lugar?
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