Filme do ano

Vincere, de Marco Bellocchio

Um filme de sombras, onde a política corrói e a ausência atormenta.

Quase lá: Procurando Elly (ou Rebecca, a Mulher Inesquecível), de Asghar Farhadi; Um Homem Sério, de Ethan & Joel Coen e O Profeta, de Jacques Audiard

Diretor

Marco Bellocchio, por Vincere

Quase lá: Jean-Luc Godard, por Filme Socialismo e pela frase do ano ("Um autor não tem direitos, apenas deveres")

Ator

Nicolas Cage, um demônio em Vício Frenético (Werner Herzog)

Quase lá: Nelson Mandela interpretando Morgan Freeman em Invictus (Clint Eastwood)

Atriz

Kim Hye-ja em Mother (Bong Joon-ho), pela intensidade melancólica com que preenche os enquadramentos que abrem e fecham o filme.

Quase lá: Dilma Rousseff tergiversando no debate da Band. Não fosse presidente poderia ser atriz da Record.

Ator coadjuvante

Filippo Timi como Benito Mussolini e Benito Jr. em Vincere. Olhar de vampiro, Peter Lorre.

Atriz coadjuvante

Eva Mendes, por existir. E por Vício Frenético.

Quase lá: As meninas de À Prova de Morte (Quentin Tarantino) juntas numa banheira.

Roteiro original

Procurando Elly

Quase lá: Mother, de Bong Joon-ho; Tudo Pode Dar Certo, Woody Allen reloaded.

Roteiro adaptado

Vincere

Quase lá: Ilha do Medo, de Martin Scorsese

Pior Filme

Nosso Lar, de nem sei quem. O inferno mal disfarçado.